O mês de janeiro é dedicado à conscientização do câncer do colo de útero, para alertar todas as mulheres a importância da prevenção. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que teremos 16 mil novos casos em 2019, colocando esse tipo de câncer no terceiro mais frequente entre a população feminina. E por ser uma doença silenciosa, muitas vezes é descoberta tardiamente, e em consequência disso, acaba levando à morte em cerca de 35% dos casos, ocupando a quarta posição na causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero é a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). Segundo o Ministério da Saúde, 75% das brasileiras sexualmente ativas entrarão em contato com o HPV ao longo da vida. E após isso, ao menos 5% dessas brasileiras irá desenvolver câncer de colo do útero em um prazo de cinco a dez anos. Alguns dos sintomas são: sangramento vaginal, dor na região pélvica, corrimento ou secreção vaginal, dor ou sangramento após relação sexual.
Formas de Prevenção
Preservativo: como a transmissão se dá por via sexual, o uso do preservativo funciona como importante forma de prevenção, uma vez que o HPV está diretamente ligado ao câncer do colo de útero.
Vacina Anti-HPV: o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente a vacina quadrivalente, que protege contra os quatro tipos de vírus HPV mais comuns no Brasil. É oferecida para meninos e meninas dos 9 a 14 anos.
Diagnóstico precoce
Papanicolau: o exame é usado para detectar células anormais ou alterações celulares no colo do útero. As células são retiradas e processadas. Em seguida, são analisadas sob um microscópio para verificar se as células são normais ou se existe alguma alteração visível nas mesmas. O papanicolau é um exame excelente para encontrar células cancerosas e células que poderiam se tornar um câncer. Toda mulher deve realizar o exame uma vez por ano, desde o início da vida sexual. Vale destacar que a maioria das infecções por HPV não apresenta sintomas (lesões ou verrugas).
A detecção da doença em estágio inicial evita até 80% dos óbitos.
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